O que une uma família são principalmente os laços de afeto, não sendo necessário nem mesmo a relação sanguínea para que essa seja formada. A relação familiar é baseada também no tipo de relações que as pessoas que dividem uma mesma casa possuem. A harmonia, o respeito, a segurança, a empatia e o carinho são pilares essenciais.
Mas e quando esses laços se dissolvem, ou então, apertam demais?
E se isso torna os pilares mais frágeis?
Nessa situação, toda a estrutura familiar se vê em cheque: os pais não sabem mais como lidar com os próprios filhos, se veem perdidos perante a comportamentos de agressividade, apatia, e dificuldades escolares dos pequenos. E esses, por sua vez, também não sabem lidar com os próprios pais: as brigas entre o casal deixam a criança se sentindo culpada, os pais podem se tornar super protetores, ou até mesmo, ter atitudes que se assemelham ao abandono.
E essa é uma das principais características de um lar disfuncional: mesmo convivendo diariamente, todos os membros sentem SOLIDÃO e ABANDONO pelos demais, pois os principais pilares de empatia, demonstrações e amor e de cuidado, passam a não existir. Por isso, a família disfuncional perde a capacidade de exercer suas funções básicas, como garantir que os filhos tenham acesso a educação, alimentação, moradia, e saúde, e seus membros não conseguem conviver em harmonia.
UMA FAMÍLIA DISFUNCIONAL TRAZ CONSEQUÊNCIAS PARA O FUTURO
Devido a desarmonia instaurada, os membros da família não conseguem reconhecer o seu lugar de direitos e deveres dentro do lar, o que gera consequências graves, principalmente para as crianças pequenas. Pais autoritários, agressivos e super protetores, acabam criando filhos que se tornarão inseguros e dependentes. Em casos de agressões físicas ou verbais, a criança interioriza aquele comportamento e o entende como algo normal, e encontra dificuldades para impor seus limites, tornando-se tímido, recluso, com constante sentimento de culpa, baixa autoestima e submisso. A criança deixa de ser "criança", não há mais a inocência, a felicidade genuína e o brilho nos olhos.
COMO TRATAR?
Uma FAMÍLIA FUNCIONAL não é caracterizada pela ausência dos problemas, mas sim pela sua capacidade de ENFRENTAMENTO e RESOLUÇÃO dos mesmos. Dessa forma, o tratamento dependerá da CAUSA principal dos problemas. Se existe algum motivo como doenças psicológicas ou dependência química em algum familiar, o acompanhamento médico e tratamento é essencial. Entretanto, mesmo nessas situações, a PSICOTERAPIA será de grande ajuda para todo o núcleo familiar, pois através desse tipo de terapia é possível reestruturar as relações interpessoais entre os familiares. Ademais, a Constelação Familiar pode ser uma estratégia integrativa a ser utilizada, em conjunto com a terapia tradicional.
Aqui na Henrisa, você pode contar com ambas as opções: acompanhamento tradicional psicoterápico, e a Constelação Familiar.
H E N R I S A – Um novo olhar em saúde!
Fonte:
– MANGUEIRA, Suzana de Oliveira; LOPES, Marcos Venícios de Oliveira. Família disfuncional no contexto do alcoolismo: análise de conceito. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 67, n. 1, p. 149-154, 2014.
– ConstelaçãoClínica.com e Psicologo.com.
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